Rafael Ulysses de Azevedo conseguiu o que poucos conseguem: passou em Medicina na Universidade de São Paulo (USP). E mais: foi o primeiro posicionado. Mas, ao inverso do que muitos podem meditar, Rafael não teve sempre certeza de que queria ser médico e até chegou a desistir de outra escola antes de passar pela Medicina-USP. O estudante de vinte e dois anos cursou o ensino médio no Colégio Naval e passou direto em Engenharia da Computação, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Contudo, após um ano, não estava contente com o curso. Decidiu por isso que o mais bacana era reverter pra São Paulo e tentar a carreira de Medicina. Após 2 anos de cursinho, conseguiu a tão sonhada vaga e a nota mais alta entre todos os candidatos. Rafael estará pela Feira Guia do Estudante 2011, que acontece de 26 a vinte e oito de agosto, para falar sobre este tema com outros estudantes um pouco de tua experiência nas provas e na alternativa de uma carreira. Já fez tua inscrição na Feira Guia do Estudante 2011?
GUIA DO ESTUDANTE – Como foi desistir de Engenharia da Computação pra tentar Medicina? RAFAEL – No 3º ano do Ensino Médio, como eu estava em Angra em regime de internato no colégio, não tive chance de dominar muito algumas carreiras. Seguir pela área militar eu não queria, por isso escolhi Engenharia da Computação, por ter afinidade com as matérias de Exatas. Mas naquela época não tinha certeza de que era o curso certo. Não me identifiquei com o curso pela Unicamp e saí após o primeiro ano.
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Lá no campus tive chance de conceder uma olhada nas algumas carreiras de Engenharia e vi que aquilo não era o que eu queria mesmo. Voltei para São Paulo, pesquisei melhor e vi que Medicina era a melhor opção para mim. Como foi pra entrar pela USP? Fiz um ano de cursinho em São Paulo e passei pela Santa Casa de São Paulo e pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).
Mas não fui para nenhuma das duas. Decidi aprender mais um ano, queria atravessar na USP. Na segunda tentativa conquistar entrar pela USP, passei em 1º pela Fuvest. Também passei pela Unicamp e pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). E como era tua rotina de estudos? Não tinha uma rotina muito fixa de estudos, às vezes não ia a alguma aula e ficava em residência estudando. No conclusão do ano assistia às aulas de matérias que tinha mais contrariedade. Acordava entre 7h e 8h, estudava até o meio-dia, almoçava, descansava um pouco, depois estudava até 17h. Depois praticava alguma atividade física. Corria, ia à academia.
Também tirava um tempo pra ler as obras obrigatórias e fazer curso de línguas, como inglês e alemão. Não estudava até muito tarde porque queria dormir o suficiente. E nos fins de semana estudava, porém não deixava de sair com minha namorada e meus amigos. Se você pudesse apontar uma coisa interessante que fez com que tivesse sucesso no vestibular, o que seria? Acho que soube focar no vestibular que mais queria mesmo.
Conhecia o modo da prova da Fuvest, o quê e como era cobrado, olhava e fazia as provas de anos anteriores pra direcionar meu estudo. Também me dediquei bastante à redação, acho que isso faz muito diferença. Outra coisa respeitável é o autoconhecimento, é saber o horário que rende mais seu estudo. E a maneira de estudar que lhe socorro mais.
Projeto do escritório Vida de Vila. Casa entre montanhas tem visibilidade para a represa em Minas Gerais: a fachada leva textura limestone (Terracor). No jardim, revelam os guapuruvus, árvores de grande porte e avanço veloz. Projeto dos arquitetos Marcelo Alvarenga e José Ricardo Fois. A copaíba tem valor simbólico (por se cuidar de uma espécie emblemática da flora recinto) e lúdico, visto que se incorporou à área de lazer da família. Seus galhos sustentam um balanço, que faz a alegria das gurias.